sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bela Bosta Brasil (BBB)

Até que enfim! A grande nave mãe do Big Brother Brasil foi pro espaço. Pela 11ª vez – caramba! Onze anos de tortura televisiva é muita coisa – tivemos a chance de ver até aonde o ser humano pode chegar: a lugar nenhum.
Confesso que gastei alguns preciosos minutos da minha vida assistindo ao programa. A mesma ladainha de sempre. Homens musculosos e retardados; mulheres com próteses de silicone enormes e cérebros minúsculos; uma gordinha ali; um colorido acolá. Normal. Será?
O que eu acho interessante são as tentativas diárias do Pedro Bial de tornar o BBB profundamente didático e emocionante. O jornalista e apresentador até tenta relacionar o que acontece na casa com fundamentos antropológicos. Porcaria agora ganhou nome chique: antropologia. Eu não sei em que estágio da evolução humana os participantes do reality show estão, mas, certamente, ainda não se transformaram em Homo Sapiens Sapiens. Quem sabe na edição de número 500 um dos critérios da seleção seja racionalidade? Sei não, hein...
Vale a pena falar um pouquinho da campeã desta última edição, a tal da Maria. Eu torço muito por ela. Espero que ela ganhe um bom dinheiro depois de posar peladona na Playboy. A grana poderá ser investida em seus estudos – tendo em vista que apenas R$ 1,5 milhão, provavelmente, não será suficiente para que ela termine o 2º grau.
A moça fez de tudo para agradar ao público brasileiro e conseguiu levar o prêmio. Tirou a calcinha no meio da sala, em um strip-tease aberto ao público, confundiu a profissão de torneiro mecânico com a de montador de touro mecânico (se é que esta última existe mesmo) e, dando uma de médica, diagnosticou uma dor no mamilo como astigmatismo. Eu preferia ser surdo do que ter ouvido esse comentário.
Falando em médico, tivemos um na casa: o Wesley. Pelo que deu pra perceber, o cara é até gente boa. Como profissional da área de saúde, pode até ser que ele ajude a sua nova namoradinha. Talvez, ela ainda tenha cura.
Eu não poderia deixar de falar do sarra no coqueiro, digo, do Daniel. O Pernambucano mostrou que, apesar de não ser cabra homem, gosta muito de quem é. Pelo menos, ele foi autêntico e procurou ser ele mesmo – nos momentos em que era possível encontrá-lo em estado de sobriedade, vale ressaltar.
E quem venha o próximo BBB! Salve, salve! Ou melhor, me salve, me salve!

Um comentário:

  1. Hahaha! adorei.
    Principalmente da parte "O Pernambucano mostrou que, apesar de não ser cabra homem, gosta muito de quem é." kkkkkkkkkk
    Parabéns!
    Ah, como uma futura Ambientalista não poderia esquecer de te corrigir com relação a escrita da nossa espécie. O correto é: Homo sapiens sapiens, maiúsculo só no 'H'. Hahahaha!
    Beijos, Bruna Melo.

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